Diário de bordo – Febraban Tech 2023 – Último dia

Último dia de Febraban Tech 2023, com painéis e palestras focadas em sustentabilidade e com a participação de Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança de Clima no Brasil falando da importância da transição ecológica para o desenvolvimento sustentável. 

No último dia do evento (se você perdeu nosso blog sobre o primeiro e segundo dia, leia aqui como foram os primeiros dias) a movimentação se manteve intensa, assim como a curiosidade em relação às soluções e inovações tecnológicas, só que desta vez, com foco em sustentabilidade.

Duas palestras em destaque abordaram temas de extrema relevância: Inteligência Artificial, feita por Ignasi Barri, consultor de negócios GFT Espanha e o segundo assunto sobre a importância da sustentabilidade, meio ambiente, clima e bioeconomia como políticas de Estado, ministrada por Marina Silva.

Na palestra sobre Inteligência Artificial, Ignasi levantou questionamentos importantes sobre o impacto dessa tecnologia e sua relevância na atualidade. A IA tem sido amplamente discutida e tem impactado diversos aspectos da sociedade. Ele mencionou o ChatGPT como um marco da OpenAI e levantou a questão se estamos realmente na era da Inteligência Artificial.

Palestra sobre IA com Ignasi Barri da GFT Espanha.

Ignasi também ressaltou a importância da cyber segurança no contexto da IA. Embora essa tecnologia traga escalabilidade para os processos, economizando tempo e recursos financeiros, é fundamental garantir a segurança dos sistemas. Além disso, Barri trouxe um breve contesto da evolução da IA:

1956: Inteligência artificial

1997: Machine learning

2017: Deep learning

Lembrando que de 1997 a 2017, o funcionamento da IA se dava a partir de dados estruturados existentes, as máquinas aprenderam e foi possível fazer predições e decisões, uso de redes neurais
com maior efetividade nas predições.

2021: Generative AI: Redes neurais mais complexas, que podem gerar novos conteúdos de texto e imagens similares ou únicas as existentes.

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Na palestra de Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, trouxe à tona a necessidade de uma abordagem conjunta e multilateral para a transição ecológica. Ela ressaltou que a cooperação internacional é essencial para o Brasil enfrentar os desafios dessa agenda, colocando-a como prioridade. Marina enfatizou a importância de atrair a colaboração de diversos setores, sejam eles privados, públicos ou plurais, como empresários e cientistas. Segundo a ministra, a mudança de prática só ocorre quando há uma mudança de entendimento.

Uma das palestras mais esperadas do dia: Marina Silva falando sobre Desafio de interseção multisetorial pelo desenvolvimento sustentável.

Marina Silva também destacou a relevância do Brasil no contexto da preservação da Amazônia. Ela ressaltou que recursos naturais não renováveis são fundamentais para a criação e inovação, e o país pode se tornar gigante não apenas pela própria natureza, mas também ao cuidar dela de maneira responsável. A redução do desmatamento desempenha um papel crucial na diminuição das emissões de carbono, e a conscientização política e orgânica se faz necessária nesse processo.

Para Marina o papel adicional dessas instituições financeiras é reconhecer como fornecer suporte financeiro, tecnológico e de recursos humanos para alavancar novas cadeias de valor e tornar a floresta economicamente viável.

Diante dessas palestras, torna-se evidente a importância da transição ecológica para o desenvolvimento sustentável. A integração da economia e da ecologia é essencial para garantir um desenvolvimento duradouro. A emergência climática e a escassez de recursos naturais não são apenas necessidades econômicas e sociais, mas também um imperativo ético para a preservação da vida.

A Amazônia, por exemplo, desempenha um papel fundamental na regulação do clima, e seu impacto hídrico equivale a 50 mil usinas de Itaipu funcionando ininterruptamente. Décadas de exploração desenfreada estão destruindo uma floresta de milhões de anos. No entanto, já existem respostas técnicas para a recuperação, mas é necessário ter uma mentalidade voltada para o desenvolvimento sustentável e investir recursos humanos e ética nesse processo.

Finalizando o último dia do maior evento tech voltado para finanças da América Latina, podemos dizer que essa integração de muitas soluções e tecnologias em um só lugar contribui para um networking não apenas para vender, mas também para abrir portas na criação de outras tecnologias.

A inovação é caminho que vamos trilhar para que o cliente fique sempre no foco dos negócios, sempre solucionando qualquer problema e oferecendo os melhores serviços com base nas novas tecnologias e encontrando, em paralelo, formas de ter a sustentabilidade como um dos pilares da GFT.

2023 ficará marcada na nossa trilha e esperamos que em 2024, a Febraban Tech seja mais um evento de sucesso, com muitas novidades e networking entre parceiros, clientes e expositores.

Nos vamos ano que vem!