Open Telecom – como você, consumidor, vai gostar!

O Open Telecom está chegando. E vai mudar a nossa vida com requintes dignos de alguns filmes de ficção científica.

Para que essa mudança de Open Telecom aconteça, cabe às operadoras e autoridades avançarem com foco naquilo que é o mais importante: o cliente e a sua satisfação. Quem sair na frente nisso terá muita vantagem frente aos concorrentes.

Os serviços Open seguem em progressão dentro e fora do Brasil. O Open Banking é uma realidade e, por meio da inteligência artificial (IA), tornou-se o ponto focal dentro das instituições financeiras. O Open Insurance vem aí, trazendo uma nova forma de venda e aquisição de seguros. A nossa nova especialidade, porém, é a telecomunicação e a pergunta que não quer calar é: e o Open Telecom?

Antes de entrar no cerne da questão, todo serviço Open trabalha com preceitos básicos: a cessão de dados dos clientes (pessoa física ou jurídica) para empresas de um determinado setor, observadas todas as regulações legais de transparência e segurança, para sistemas que possam gerar ofertas e serviços mais atrativos e personalizados. São essas informações compartilhadas dentro de um ecossistema comum que permitem uma maior competição e, em teoria, o grande ganhador é o cliente/consumidor/usuário.

Dito isso, já se imaginou podendo alterar de maneira simples e rápida o seu pacote de dados junto à sua operadora de celular? Migrar para outra que lhe permite ter os serviços de banda larga, streaming e on demand por um valor mais vantajoso do que ter todos eles divididos por várias empresas?

O Open Telecom de alto nível pode englobar essas características e a GFT está no caminho para esse alto nível.

Sim, a transformação digital segue em andamento, como mostram alguns setores do mercado, e com o de Open Telecom não é diferente, ainda que em outro ritmo.
Sim, a transformação digital segue em andamento, como mostram alguns setores do mercado, e com o de Open Telecom não é diferente, ainda que em outro ritmo.

O Open Telecom no Brasil já está em implantação, mas ainda restam ainda muitos pontos a serem discutidos e consolidados, como a parte regulatória, a fiscal e a de incentivos. Internamente, as empresas ainda precisam fazer o que eu chamaria de “dever de casa”. Eis um exemplo: uma grande operadora de telefonia do país tem 72 sistemas internos que não se comunicam entre si. Tudo é separado, e é só olhar para a sua conta mensal para perceber.

A necessidade e as demandas dos clientes estão empurrando operadoras para atender o que o consumidor quer, de que forma, quanto, quando e como. Esse movimento vai atingir, inevitavelmente, o faturamento de todas elas – o que ajuda a entender a lentidão com que o processo caminha por aqui. Ainda assim, a mensagem é clara: o cliente quer serviços disponíveis, de preferência em um único lugar. Mais do que isso: será um ganho adicional proporcionado pela evolução da Internet das Coisas (IoT) no país, que se entende como uma rede de objetos físicos (veículos, prédios e outros dotados de tecnologia embarcada, sensores e conexão com a rede) capaz de reunir e de transmitir dados.

Como alguém que está neste setor por quase 30 anos, o VP da área, André Neves  afirma que estamos mais do que prontos para abraçar com entusiasmo no Open Telecom. Temos no país um histórico agressivo de pioneirismo e inovação. E as operadoras estão entendendo que o caminho vai envolver serviços para além das telecomunicações em suas plataformas, em seus aplicativos. A “guerra dos mundos”, parafraseando o clássico de H.G. Wells, que ainda envolve grandes operadoras (algumas multinacionais) e as menores (compostas por vários provedores, que correspondem a 60% do mercado e controladas por fundos), não precisa e não deve existir.

Modelos modulares e granulares são cada vez mais necessários. São eles que, em contraposição ao legado pré-digitalização, à quebra da cultura do passado, trarão o complemento que o Open Telecom precisará para existir e gerar bons frutos. A infraestrutura e o entendimento das ferramentas e possibilidades já existem. Os sistemas enraizados, contudo, ainda resistem. 

Evidentemente, toda mudança de paradigma apresenta os seus desafios e quase sempre possui variáveis complexidades. Há uma procura por mais eficácia e diminuição de custos por operações mais rentáveis – no ambiente telecom não é diferente. Não existem mais relações em que um cliente permaneça com um serviço por obrigação ou dependência. No Open Banking, isso já está provado. E chegará tão logo o Open Telecom sair da teoria para prática.

Contratar um serviço de streaming a um pacote de dados, pagar um boleto ou adquirir um seguro será possível de maneira ágil e rápida. Aquela necessidade de cancelar um serviço, que ainda hoje gera estresse e vários protocolos, será resolvida em segundos com um toque. A soberania do cliente começa a ser entendida de fato pelas operadoras, mas é um movimento de múltiplas etapas, em consonância com a evolução de tecnologias.

Para as empresas, cabe acelerar novas perspectivas para as vendas e faturamento. Só assim os “mundos” hoje ainda divididos irão convergir e, em uma década, será possível ter uma única assinatura, escolher onde e o que assistir, realizar transações financeiras criptografadas com uma capacidade de 1G – em países como a Coreia do Sul, que já discutem o 6G, estão projetando 10G. 

Nós da GFT, com nossa expertise nacional e internacional para transformação digital, trabalhamos enfaticamente com o olhar no futuro e em suas possibilidades de Open Telecom.