Nem tudo está perdido

A última década teve um processo de aceleração na transformação digital e soluções em nuvem que possibilitou enormes ganhos para a sociedade. Com essas inovações, surgiram oportunidades de negócios em nuvem e com isso, grupos criminosos organizados enxergaram oportunidades em lucrar com eventuais falhas humanas ou técnicas.

Recentemente foi publicada a pesquisa da Check Point Software, fornecedora de soluções em cibersegurança, um estudo que afirma que o Brasil e América Latina registraram alta em ataques cibernéticos, 37% e 32% respectivamente. Dados gerais apontam que mais de 1.500 ataques semanais são realizados nessas regiões, e um dos principais motivos é pela falta de investimento em segurança e serviços de recuperação de desastres (continuidade de negócios) pelas empresas, que preferem não se prevenir contra eventuais danos desses criminosos.

À medida que os recursos da tecnologia da informação aumentam, as empresas estão mais dependentes de elaborar estratégias de contingência e planos de recuperação de desastres que devem cobrir diversos cenários como causas Humanas, Naturais e Tecnológicas, permitindo, que as operações críticas possam recomeçar o processamento dentro de um espaço de tempo adequado para o negócio.

Se a empresa não tiver um plano em vigor, a produtividade do negócio pode cair para zero e pode fechar as portas, como boa parte de todas as empresas que sofrem um desastre e não têm um plano de recuperação. Os negócios têm evoluído em um ritmo muito rápido, cada vez mais 24×7, onde cada minuto de interrupção pode significar grandes problemas financeiros, de reputação e impactos legais.

E para solucionar essa falha, pode ser aplicado o Disaster Recovery as a service ou DRaaS (Serviço de Recuperação de Desastres, em português), que é uma combinação de tecnologias, processos e procedimentos que garantem funções essenciais para continuar o funcionamento mesmo após algum desastre. É um serviço em nuvem que contém recursos que permitem contratar RTOs (objetivo do tempo de recuperação) e RPOs (objetivo do ponto de recuperação) para atender as expectativas das empresas.

Como o DRaaS é uma solução voltada para uma maior proteção contra diferentes falhas, os principais drivers são para investimentos em Opex, migração para nuvem e contribuição para atender legislações e requisitos regulatórios. O serviço, quando ocorre o desastre, consegue o acesso a um site/Região alternativa. Em algum momento após a ocorrência do evento, é recuperado os processos de negócios para o mesmo nível ou para um nível combinado de produtividade.

A GFT além de ser parceira dos principais cloud providers e de especialistas em cibersegurança, também possui profissionais certificados pelo Disaster Recovery Institute International (DRII), que é um importante referência e metodologia para ajudar organizações em todo o mundo a se prepararem e se recuperarem de desastres, fornecendo educação, credenciamento e liderança de pensamento em continuidade de negócios, recuperação de desastres, resiliência cibernética e relacionados.

Num estudo recente do Gartner as organizações estão criando estratégias para migrar seus serviços para a nuvem, graça ao seu poder de flexibilidade, escalabilidade, prontidão, granularidade, facilidade provisionamento, entre outros tantos benefícios e o DraaS também está previsto nesta jornada.

Ser proativo vai evitar perdas inesperadas e minimizar impactos financeiros e reputacionais, permitindo manter seu patamar de competitividade no mercado em que atua.

Referência

Gartner Top Security and Risk Trends in 2022