Calculadora de Sustentabilidade da Nuvem Pública do Azure

Toda revolução causa impactos. E não seria diferente com a ascensão tecnológica da adoção da nuvem! Existe uma demanda de utilização de tanta energia e resíduos que pode ter um efeito corrosivo perante a natureza. No ano 2050, a maioria das empresas deverão ter conseguido cumprir suas metas de redução de emissão de carbono, como também compensarão todas as emissões realizadas anteriormente. Este cenário futurístico são as promessas realizadas pelos líderes de empresas e governos de todo mundo para reduzir o impacto ambiental em nosso planeta e garantir um futuro para todos. E como as empresas de tecnologia podem contribuir com formas mais eficientes da utilização de recursos?
Sabemos que o principal benefício da utilização da TI Verde é a redução de custos porque ela propõe uma economia considerável de energia. Entretanto, isso tem mais a ver com a responsabilidade socioambiental, porque empresas devem proteger o meio ambiente, gerar mais eficiência, qualidade e agilidade em seus processos e incentivar o uso de fontes de energia renováveis. Adotar TI Verde em nossos negócios não é apenas a coisa certa a fazer, mas também faz sentido para os negócios.
No centro dessa revolução estão as empresas, os provedores de nuvem pública que a cada dia que passa crescem seus parques tecnológicos para atender as demandas por recursos. Por conta desse aumento, que, cada dia mais, fica exponencial, a Microsoft, que oferece seus serviços em nuvem através do Azure, fez uma promessa ‘moonshot’ de se tornar carbono negativo até 2030, ou seja, remover mais carbono do que emite.
Com intenção de informar aos seus clientes mais sobre o uso de energia dos data centers que usa para hospedar os serviços de nuvem pública do Azure, a Microsoft apresentou uma Calculadora de Sustentabilidade que os clientes podem usar para rastrear as emissões de gases de efeito estufa decorrentes do uso do Azure e também fornecer insights sobre como reduzi-las.
A calculadora é um aplicativo para ser utilizado dentro da plataforma Power BI. Com ela, as organizações terão a capacidade de quantificar o impacto do carbono de cada assinatura ao longo de um período de tempo e região, bem como ver a economia de carbono estimada com a execução dessas cargas de trabalho em nuvem pública versus datacenters locais. Os cálculos levam em conta os dados de entrada, como os requisitos de energia do serviço Azure, o mix de energia da rede elétrica que atende os datacenters de hospedagem, a aquisição de energia renovável da Microsoft nesses datacenters, bem como as emissões associadas à transferência de dados pela internet. Os resultados são uma estimativa das emissões de gases de efeito estufa, medidas em toneladas métricas totais de carbono equivalente (MTCO2e), essas emissões são determinadas por meio de uma metodologia validada pela Stanford University em 2018.
O principal requisito para utilização desse aplicativo, além da concessão de permissão de acesso aos dados de suas assinaturas do Azure, com acesso de administrador, é a necessidade de conectar os dados da sua empresa à calculadora, como também ter uma assinatura Power BI PRO (pode ser a versão free trial) para utilização do relatório. Clique aqui para acessar o passo a passo para utilização.
Os números dos resultados não apenas ajudam as organizações a entender o valor do carbono do uso de nossos produtos, como também obtêm uma compreensão mais profunda de sua infraestrutura atual e conduzam conversas significativas sobre sustentabilidade em suas organizações.
A adoção da sustentabilidade como parte do processo de desenvolvimento de soluções é um dos principais propósitos da iniciativa Green Coding, promovida pela GFT. É obrigação da área de Tecnologia da Informação (TI) oferecer métodos mais eficientes para gerar maiores impactos na redução de emissão de CO2 para salvar nosso precioso planeta.
Você pode encontrar informações mais completas no documento do programa da GFT:
Todos os investimentos em sustentabilidade são uma vantagem para todos, temos a obrigação de ter mais consciência de desenvolver uma economia de carbono não só para salvar o planeta, como ser mais eficientes.