Business Intelligence: em tempo real para melhores soluções
Dispositivos móveis, internet, redes sociais: a quantidade de dados que estão sendo gerados diariamente aumenta vertiginosamente. Este volume de dados não vem apenas da interação dos usuários mas também dos próprios aparelhos, que geram fluxos de informação. Como consquencia, se necessita guardar mais dados continuamente e utilizar-los de forma prática, além de cada vez mais haver dados desestruturados. Com a ajuda de novas tecnologias, esses dados podem ser melhor canalizados e utilizados em consultas analíticas mais complexas. Um de seus usos na indústria financeira é a gestão de risco.
Dados não estruturados, volume, tempo real: tudo leva a bases de dados In-Memory (em memória).
Existe muita demanda orientadas a analisar a quantidade crescente de dados (Big Data). Em muitos casos, é necessário análise e decisão em tempo real. No caso da gestão de risco, a avaliação mais atual possível tem um papel decisivo, de modo que é de vital importância poder realizar consultas complexas e simulações em tempo real. As bases de dados In-Memory como SAP HANA permitem isso. Se tratam de bases de dados que até agora não se utilizavam, especialmente em campos especializados como o setor de telecomunicações e que agora são cada vez mais atraentes para os prestadores de serviços financeiros. Seu funcionamento é tão simples como eficaz: enquanto as bases de dados tradicionais registravam a informação no disco rígido, as bases de dados In-Memory carregam essa informação diretamente na memória de trabalho ao iniciá-lo. Além disso, as novas bases de dados, na maioria dos casos, se guiam por colunas e não mantém um conjunto de dados completo após o outro, como acontecia até agora e buscam aproveitar as vantagens do processamento paralelo massivo que oferecem os novos processadores.
“As bases de dados In-Memory podem estruturar volumes imensos de informação mas também podem trabalhar com dados não estruturados. Acessam a informação 100.000 vezes mais rápidos que antes e é mais fazer consultas ad hoc, necessárias para tomar decisões empresariais táticas”, explica o diretor de TI da GFT, Erwin Selg.
Analisar mais rápido, decidir melhor
Poder tomar decisões embasadas é especialmente importante em situações críticas. A partir dessas decisões se formam as medidas necessárias. Assim, por exemplo, com a ajuda dos novos bancos de dados, as empresas de cartão de crédito pode reconhecer mais rapidamente os casos de fraude ou lavagem de dinheiro e reagir com urgência, podendo até mesmo detectar padrões até então não reconhecido. Há também mais possibilidades para aplicação na área de crédito, porque, com a ajuda da análise em tempo real, é possível visualizar uma grande quantidade de informações de forma gráfica e o crédito pode ser concedido de forma mais rápida e precisa do que antes, como por exemplo, nos casos de crédito sob demanda.